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O Zen Na Arte da Cerimônia das Flores

Sinopse

Arte e religião estão intimamente interligadas na história da cultura japonesa. Os arranjos florais obedecem a normas que não constituem uma arte no seu verdadeiro sentido, mas são expressão de uma experiência de vida muito mais profunda. A ikebana, palavra que pode ser traduzida como "a arte de conservar as plantas vivas em recipientes com água", inclui o voto de amar as flores como seres vivos e de cuidar delas com bondade. Até a água com que as regamos deve ser vertida com a consciência da responsabilidade que temos de nos proporcionar um vislumbre da beleza e do segredo da vida. Praticado com a adequada disposição de espírito, o culto das flores é um dos caminhos mais harmoniosos para se chegar ao conhecimento de si mesmo e para a aquisição de uma consciência elevada que transcenda todo pensamento racional e utilitário. Afinal, como diz Bokuyo Takeda, mestre de Gusty Herrigel, "o homem e a planta são mortais e mutáveis; o significado e a essência do arranjo floral são eternos".