O Vigilante Noturno

Thomas e Patrice vivem na empobrecida comunidade da reserva junto com o jovem boxeador Chippewa, Wood Mountain, e sua mãe, Juggie Blue, sua sobrinha e melhor amiga de Patrice, Valentine, e Cabelo de Palha Barnes, professor de matemática do ensino médio e treinador de boxe irremediavelmente apaixonado por Patrice. Thomas Wazhashk é vigilante noturno da fábrica de rolamento de joias, a primeira fábrica localizada próximo da Reserva de Turtle Mountain na zona rural da Dakota do Norte. Ele também é membro do Conselho Chippewa, que está tentando compreender as consequências do novo projeto de lei de “emancipação” que está seguindo para o Congresso dos Estados Unidos. O ano é 1953, e ele e outros membros do conselho sabem que o projeto de lei não se trata de liberdade. O Congresso está farto dos indígenas. O projeto de lei é uma “terminação” que ameaça os direitos, as terras e a identidade dos povos originários dos Estados Unidos. Como pode o governo abandonar os tratados feitos de boa-fé com os povos pelo “tempo que a grama crescer e as águas dos rios fluírem”? Desde que se graduou no ensino médio, Pixie Paranteau insiste que todos a chamem de Patrice. Diferentemente da maioria das garotas da reserva, Patrice, a oradora da turma, não tem o menor desejo em acabar com um marido e filhos. Ela monta rolamentos de joias na fábrica, um trabalho que mal paga o suficiente para ela sustentar a mãe e o irmão. O vergonhoso pai alcoólatra de Patrice retorna para casa esporadicamente para aterrorizar a esposa e os filhos e ainda a intimida por causa de dinheiro. Mas Patrice precisa de cada centavo que tem para procurar sua amada irmã mais velha, Vera, que se mudou para a grande cidade de Mineápolis. Vera pode ter desaparecido, não faz contato com eles há meses e há rumores de que ela tenha tido um bebê. Determinada a encontrar Vera e seu filho, Patrice faz uma viagem fatídica para Minnesota que a leva a formas inesperadas de exploração e violência, e que põem sua vida em perigo.