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Superinteligência: Caminhos, Perigos, Estratégias

Sinopse

O cérebro humano possui algumas aptidões ausentes nos cérebros dos demais seres vivos. Nossa posição dominante no planeta se deve a estas particulares habilidades. Outros animais possuem músculos mais robustos ou mandíbulas mais afiadas, mas nós temos cérebros mais sofisticados.Se algum dia os cérebros artificiais superarem a inteligência dos cérebros humanos, então esta nova superinteligência pode se tornar muito poderosa. Assim com o destino dos gorilas hoje depende mais dos humanos do que dos próprios símios, o destino da nossa espécie também se tornaria dependente das ações destas máquinas superinteligentes.Mas nós temos uma vantagem: começamos a dar o primeiro passo. Será possível construir uma inteligência artificial ou projetar condições iniciais para que possamos gerar uma explosão de inteligência sustentável, que não implique no fim da nossa espécie? Como poderíamos alcançar uma expansão controlada desta inteligência?Profundamente ambicioso e original, SUPERINTELIGÊNCIA: PERIGOS, CAMINHOS E ESTRATÉGIAS PARA UM NOVO MUNDO avança cuidadosamente por um amplo e árduo terreno intelectual, porém, com uma escrita tão perspicaz e clara que faz com que tudo pareça simples. Através de uma jornada completamente envolvente que nos conduz às fronteiras do pensamento sobre a condição humana e o futuro da vida inteligente, a obra do filósofo Nick Bostrom redefine o desafio essencial de nosso tempo.Como afirma o físico Marcelo Gleiser no prefácio exclusivo para esta edição brasileira:Em seu livro Superinteligência, Bostrom ressuscita o espectro de Frankenstein sob o prisma da ciência de ponta dos nossos dias, a possibilidade de criarmos máquinas mais inteligentes do que nós, a chamadas inteligências artificiais. Os paralelos com o romance de Shelley são, a meu ver, transparentes.O livro fez enorme sucesso no exterior, catapultando Bostrom à uma fama curiosa, como guru de várias companhias de alta tecnologia, incluindo a Google e a Tesla Motors. Suas ideias têm enorme receptividade, especialmente no que tange o perigo dessas máquinas inteligentes. Será que na ânsia de avançar o conhecimento científico estaremos imitando Victor Frankenstein, desenhando nossa própria extinção?[...]O grande desafio dos cientistas e engenheiros trabalhando na criação de inteligências artificiais é mostrar que todas essas emoções subjetivas são mero produto do funcionamento do cérebro, e que podem ser replicadas em máquinas destituídas de um corpo. A ideia é que tudo o que ocorre no cérebro, e mesmo no universo, venha da informação e de sua transferência: a matéria apenas oferece suporte para o armazenamento e propagação de informação. Se for esse o caso, talvez seja mesmo uma questão de tempo até que a primeira inteligência artificial seja criada, quem sabe até antes de 2045. Não temos a menor ideia do tipo de inteligência que uma máquina terá, se terá uma moralidade semelhante à nossa, ou se nos achará supérfluos. Vale prestar atenção ao chamado de Bostrom, e tentar proteger nossa essência durante essa nova fase da vida. Ou talvez não.Publicado originalmente em 2014, Superinteligência, de Nick Bostrom, professor na faculdade de Filosofia na Universidade de Oxford, tem sido aclamado e recomendado por nomes como Bill Gates e Elon Musk. Traduzido em mais de uma dezena de países, o livro alcançou a lista de mais vendidos do New York Times e o autor foi incluído pela revista Foreign Policy entre os “Top 100 Global Thinkers” de 2015. A obra integra a linha editorial Crânio, da DarkSide® Books, que tem o compromisso de publicar material minuciosamente selecionado. Obras assinadas por especialistas, acadêmicos e pensadores em diversas áreas, dispostos a dividir experiências e pontos de vista transformadores que nos ajudem a entender melhor esse estranho e admirável mundo novo.