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Salmos : o Retrato da alma nas Canções do povo de Deus

Sinopse

Possivelmente, Salmos é o livro mais conhecido das Escrituras. Mas também é um dos menos compreendidos e, por isso, usado de maneira equivocada. Em muitos lares brasileiros, é comum vermos uma Bíblia aberta no salmo 23. Esse salmo também costuma ser lido em funerais. Alguns de seus textos são ostentados como uma espécie de “talismã” nos ambientes de trabalho, ou recitados como uma “fórmula mágica” em ambientes religiosos diversos. Entretanto, os Salmos integram a Escritura e só podem ser corretamente interpretados em unidade com ela. Enquanto os demais livros da Bíblia mostram o coração de Deus para o homem, os Salmos desnudam o coração do homem para Deus. Os judeus chamam o Livro de Salmos de Sefer Tehilim, ou “Livro dos Louvores”. O nome em português, Salmos, vem da tradução grega, a Septuaginta (150 a.C.) ou LXX, a famosa Versão dos Setenta, em que Psalmoi significa “cânticos”. Esse livro tem sido fonte de encorajamento e consolo para o povo de Deus na história. Lutero o chamava de “Bíblia em miniatura”. João Calvino, que se identificava com Davi em seus sofrimentos, dizia que o livro é “uma anatomia de todas as partes da alma humana”, pois não há emoção que não esteja representada nele, como em um espelho. Tristeza, alegria, medo, confiança, revolta, insegurança, amor, espanto, angústia, ansiedade, desânimo, contentamento, gratidão, exultação e muitas outras emoções estão representadas nesse livro que desvenda a alma humana, demonstrando que nenhuma dessas ou de outras emoções é ilegítima. Portanto, quando apresentadas corretamente diante Deus, são santificadas e colocadas no lugar certo. O Livro de Salmos não é apenas uma coletânea de narrativas, liturgias e verdades teológicas. É também um arsenal terapêutico para a alma humana em qualquer condição em que se encontre. O livro, a rigor, é o “coração” da Bíblia. Nele, Deus fala e deixa o homem falar.