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Pensar Sem Corrimão: Compreender 1953-1975
- Hannah Arendt
- 692 Páginas
Sinopse
Pensar Sem Corrimão: Compreender 1953-1975 Pensadora da crise e do recomeço, Hannah Arendt (1906-1975) produziu uma obra incomparável sobre os acontecimentos do século XX e suas repercussões. Os textos reunidos neste livro atestam a sua capacidade em avaliar com rigor teórico e compromisso ético as principais questões de seu tempo, criando diagnósticos que se tornaram referência nos mais diversos campos das ciências humanas. Produzidos entre os anos 1950 e 1970, esses escritos, em grande parte inéditos, atravessam o período em que a Arendt escreveu suas obras mais importantes. Dessa forma, é visível o diálogo estabelecido entre as reflexões presentes nesta edição – em ensaios, aulas, estudos e entrevistas – e trabalhos como Origens do totalitarismo, Sobre a revolução e A condição humana.Na coletânea estão mais de quarenta textos com propósitos e estilos diferentes: projetos de pesquisa como o que a autora dedica a Marx, uma série de estudos sobre o significado das revoluções modernas, discursos como o de agradecimento pelo recebimento da Medalha Emerson-Thoreau, importante prêmio literário concedido pelo Academia Americana de Artes e Ciências, homenagens a amigos, como o filósofo Martin Heidegger e o poeta W. H. Auden, cartas e entrevistas que trazem detalhes da vida e da obra da autora.O pensamento de Hannah Arendt, de atualidade surpreendente e sempre atento aos sentidos da vida pública e do bem comum, continua sendo chave fundamental para a leitura do mundo contemporâneo, das configurações políticas e possibilidades de futuro."Pensar sem corrimão' foi a expressão usada por Hannah Arendt para qualificar seu próprio modo de pensar. Ela reconheceu que no tempo em que viveu (e no qual, de algum modo, vivemos ainda hoje) já não estavam disponíveis as diretrizes legadas pela tradição para nos orientar no caminho do pensamento. Hannah Arendt é uma pensadora da crise – não apenas da tradição intelectual, mas das instituições políticas e, possivelmente, da própria civilização do Ocidente."– Eduardo Jardim