Pátria Amada

Pátria Amada se passa em um mundo que nunca existiu, mas que esteve a ponto de existir se Hitler tivesse vencido a Segunda Guerra Mundial: a Berlim que o arquiteto de Hitler, Albert Speer, planejava construir — o centro de um vitorioso Terceiro Reich. Estamos em 1964: a Alemanha vence a guerra, o império alemão se estende do Reno aos Urais, Hitler está por completar 75 anos e o presidente americano Joseph Kennedy anuncia uma visita a Berlim para negociar a détente. Mas o império reage: desilusão do Partido, inquietação da minoria, violência, corrupção. E naquela fria manhã de abril, o corpo de um homem flutua no lago de um elegante subúrbio de Berlim. Assassinato ou morte acidental? Para trabalhar neste caso, um brilhante investigador, sem simpatia política, mas fortemente comprometido pela causa de uma sociedade mais justa — Xavier March da polícia criminal de Berlim. Começa assim, com uma investigação capaz de prender o leitor da primeira à última página, um dos mais originais e fascinantes romances de suspense dos últimos tempos. Pátria Amada é o retrato de um moderno superestado alemão, sob o comando de Hitler, excepcionalmente autêntico, onde os detalhes históricos e a profundidade dos personagens penetram magistralmente no sinistro coração do estado nazista. Repórter da BBC, editor político do Observer e, atualmente, colunista consagrado no Sunday Times, Robert Harris entrou definitivamente, com este romance de estreia, para o seleto grupo de autores, de Forsyth a Le Carré, que têm redefinido e ampliado as fronteiras do thriller.