O Nazista e o Psiquiatra

"Kelley seguiu os nazistas para o presídio de Nuremberg. Suas novas ordens eram avaliar a saúde mental dos vinte e dois homens de maior escalão para se defrontar com a Justiça no julgamento vindouro. Suas experiências com os nazistas em Mondorf, e com Göring em particular, continuavam a fazer com que seus pensamentos fossem</span><br style="orphans: 2; widows: 2;"><br style="orphans: 2; widows: 2;"><span style="orphans: 2; widows: 2;">muito além das preocupações de seus deveres de oficial. Haveria uma falha mental comum a todos aqueles prisioneiros? Eles compartilhariam de um distúrbio psiquiátrico que os fizera participar das monstruosas ações do Terceiro Reich? Trabalhar entre</span><br style="orphans: 2; widows: 2;"><br style="orphans: 2; widows: 2;"><span style="orphans: 2; widows: 2;">aqueles alemães fez com que Kelley ficasse pensando se ele conseguiria responder às perguntas prementes que ocupavam seu cérebro. Talvez seu estudo científico das mentes daqueles homens pudesse identificar um fator significativo que seria útil para a</span><br style="orphans: 2; widows: 2;"><br style="orphans: 2; widows: 2;"><span style="orphans: 2; widows: 2;">prevenção da ascensão de um futuro regime nazista semelhante.</span><br style="orphans: 2; widows: 2;"><br style="orphans: 2; widows: 2;"><span style="orphans: 2; widows: 2;">A necessidade era urgente. Sem sanção oficial, Kelley estava desenvolvendo um plano para explorar os recantos psicológicos do</span><br style="orphans: 2; widows: 2;"><br style="orphans: 2; widows: 2;"><span style="orphans: 2; widows: 2;">cérebro dos líderes nazistas prisioneiros.