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História Essencial da Filosofia Vl 4

Sinopse

Napoleão era um homem baixo e, não tarde, adquiriu uma barriguinha pouco elegante. Também o cabelo não ficou conservado. Quando os estudantes se deparam com a figura de Napoleão e a comparam com o quadro pintado por Jacques-Louis David, ficam indignados. Na tela de David, o imperador parece garbosamente um herói clássico, imponente em seu cavalo branco. A indignação aumenta quando são informados que David foi o "pintor oficial da Revolução Francesa", em seus tempos napoleônicos, exatamente por seu "realismo". Ora, que tipo de realismo seria esse que, antes de tudo, faz a apologia da fantasia? Da indignação passam ao estado de decepção quando leem Hegel, dizendo que Napoleão era "o espírito a cavalo". Teria a filosofia dado posto tão alto ao imperador porque nunca conseguiu olhar para o próprio Napoleão, e sim para o quadro de David (Figura 1.1)?