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O ESTILHACO DE GRANADA

Sinopse

Depois de A Rolha de Cristal, O estilhaço de Granada: eis, mais uma vez presente nas edições da Nova Fronteira, uma das mais extraordinárias criações da ficção policial, Arsène Lupin, o Ladrão de Casaca. Aqui, seu autor, Maurice Leblanc, talvez se tenha feito quase tão genial quanto no primeiro romance em que lançou seu famoso personagem. Aqui, através da finura estilística e agudo senso de ironia, que tornaram Leblanc um autêntico escritor, e não apenas um mero "imaginador" de histórias inverossímeis, estão presentes as características maiores do seu trabalho: o enredo — que, é claro, nos eximimos de resumir — nada mais é do que uma requintadamente bem construída série de peripécias, carregadas de perigo, mistério, suspense, que Arsène Lupin enfrenta e resolve não tanto para tê-los racionalmente esclarecidos, mas sobretudo para deles extrair prazer... Arsène Lupin, o maquiavélico detetive-ladrão, faz com que o leitor acompanhe, e dele ativamente partícipe, o desenvolvimento de um determinado crime, não apenas com os olhos de um arguto observador externo, mas, antes de mais nada, com a ferina intuição e apaixonada dedicação de quem, por dentro, o constrói, o inventa, o resolve e, de certo modo, o destrói. Assim, mais não é preciso para que, ao lado de Agatha Christie — e seus Hercule Poirot e Miss Marple —, a Nova Fronteira o venha editando, homenageando com seus livros a inteligência de seus leitores.