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A Escola de Frankfurt

Sinopse

Autores com origens intelectuais e influências teóricas distintas reuniram-se a partir de 1923, em Frankfurt, empreendendo uma crítica radical daquele tempo. Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Leo Lowenthal, Franz Neumann, Erich Fromm, Otto Kirchkeimer, Friedrick Pollock e Karl Wittfogel foram alguns dos pensadores que participaram do círculo frankfurtiano. De diferentes maneiras, traduziram a desilusão de grande parte dos intelectuais com respeito às transformações do mundo contemporâneo, seu ceticismo quanto aos resultados do engajamento político revolucionário, mas também o desejo de autonomia e de independência do pensamento. Essa é a razão pela qual será indispensável uma interrogação acerca do movimento revolucionário e sua “arma teórica”, o marxismo, em particular no que concerne à teoria e à prática do movimento operário alemão depois da Primeira Guerra Mundial e do desmoronamento do regime imperial. A Revolução Russa de 1917, bem como a proclamação da república na Alemanha guilhermina em novembro de 1918 e a insurreição em Bremen de 1923 fizeram da Revolução social e política não uma utopia, mas uma realidade que se aproximava. Convulsões sociais na Polônia, França e Itália colocaram a combatividade operária em primeiro plano. Logo após a Primeira Guerra Mundial, os movimentos de direita começaram a se organizar na Alemanha, ao mesmo tempo em que as forças de esquerda, inspiradas pela vitória da Revolução Bolchevique na Rússia, passaram a ameaçar de perto o poder do grande capital na Alemanha. Em 1933, porém, a direita, concentrada no Partido Nacional Socialista, deu a vitória a Hitler em eleição direta, o que abriu caminho para a perseguição e destruição das organizações dos trabalhadores e de seus partidos representativos. A ascensão do nazismo, a Segunda Guerra, o “milagre econômico” no pós-guerra e o stalinismo foram os fatores que marcaram a Teoria Crítica da Sociedade, tal como esta se desenvolveu dos anos 20 até meados dos anos 70. Os autores que se vincularam a esse movimento intelectual, nascido em 1923, com a criação do Instituto para a Pesquisa Social, em Frankfurt, como Horkheimer, Adorno, Benjamin e Marcuse, entre outros, não se satisfizeram com as diversas análises que procuravam compreender a vitória do nazismo e a derrota das esperanças revolucionárias.