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Crônicas:1961-1984
- Gabriel García Márquez
- 971 Páginas
Sinopse
Coletânea dos três maiores livros de Gabriel García Márquez, um dos mais importantes autores da América Latina e grande mestre do realismo mágico.
Esta edição conta com um livreto com o conteúdo inédito: o texto García Márquez em estado puro de autoria do jornalista e tradutor de Cem anos de solidão, Eric Nepomuceno.
Gabriel García Márquez, ou Gabo, foi, além de jornalista e roteirista, um dos maiores autores da América Latina e do mundo do século XX, e essa é uma coletânea para honrar suas maiores obras. Depois que Cem anos de solidão foi publicado, em 1967, não só a vida de García Márquez muda como todo o paradigma do que se entendia como literatura latino-americana. O mundo voltou seus olhos para o que era produzido pelo autor colombiano da cidade de Aracataca, e Gabo apresentou ao mundo a realidade de um continente sofrido, preso ao real, mas nem por isso incapaz de abraçar a mágica da vida.
Além dos três livros de Gabo, esse box ainda é acompanhado do livreto García Márquez em estado puro, com texto do jornalista e tradutor de Cem anos de solidão, Eric Nepomuceno, e fotos de Gabo. Nele, Nepomuceno nos oferece um panorama histórico do momento de escrita dos três livros e como cada um deles influenciou a vida e a obra de García Márquez em um relato que só alguém que conheceu o autor pessoalmente seria capaz produzir. É um texto que enriquece ainda mais essa coletânea fundamental para qualquer leitor ávido de García Márquez ou para quem deseja uma belíssima introdução aos seus livros.
Cem anos de solidão (432 pág.)
Em um dos maiores clássicos da literatura, o prestigiado autor narra a incrível e triste história dos Buendía – a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance. É lá que acompanhamos diversas gerações dessa família, assim como a ascensão e a queda do vilarejo. Para além dos artifícios técnicos e das influências literárias que transbordam do livro, ainda vemos em suas páginas o que por muitos é considerado uma autêntica enciclopédia do imaginário, num estilo que consagrou o colombiano como um dos maiores autores do século XX. Cem anos de solidão, publicado em 1967, é uma obra grandiosa e atemporal, sobre a qual é possível construir diversos paralelos com nossa própria existência.
Crônica de uma morte anunciada (96 pág.)
O narrador imediatamente sentencia: “No dia em que o matariam, Santiago Nasar levantou-se às 5h30 da manhã.” Fatalidade, destino, o absurdo da existência humana. Nesta trama, García Márquez monta um quebra-cabeça cujas peças vão se encaixando pouco a pouco, através da superposição das versões de testemunhas que estiveram próximas a Santiago Nasar no último dia de sua vida. Em que e em quem acreditar? Como descartar a parcialidade das versões e “o espelho quebrado da memória” dos envolvidos. É isso que o leitor vai descobrir ao longo da narrativa sóbria e direta, cuja estrutura toma emprestado o rigor jornalístico da reconstituição dos fatos tão caro a García Márquez. Todo o tempo, porém, o autor mantém a poesia, a sensualidade e a beleza de sua história e de seus personagens.
O amor nos tempos do cólera (400 pág.)
Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio García se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse. Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e ponto de partida de O amor nos tempos do cólera, que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza em uma belíssima história de amor, daquelas pontuadas por cartas perfumadas e pétalas de flores prensadas entre as folhas de um livro.