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Bilhar Indiscreto

Sinopse

Da pequena janela de um bilhar, um homem vê um crime no porto. A mesa do jogo, localizada no andar de cima de um bar numa cidade portuária no Mediterrâneo, é o ponto de encontro de cinco amigos. O homem, um estranho misterioso recém-chegado à cidade, parece saber demais sobre a vida de cada um deles...
Michel Quint, vencedor de dois importantes prêmios da literatura de língua francesa — Grand Prix de Littérature Policière e Prix Cine-Roman —, conta em Bilhar indiscreto mais uma história envolvente, carregada de tensão poética peculiar e elegante.
Benézét, dono do Bar de la Marine, recebe diariamente os amigos para algumas rodadas de cerveja e partidas descompromissadas de bilhar. Zé, Violette, Bastien, Chef e Samson parecem ser os únicos clientes do bar com jeito de abandonado, cujo último charme repousa numa jukebox antiga. No fim de uma tarde de primavera, chega um forasteiro que diz se chamar Joseph. Experiente no jogo, ele fica para passar a noite — e outras que virão. Ao amanhecer, conta ter presenciado um crime: o assassinato de uma mulher, que foi lançada ao mar. Confirmando o que Joseph disse ter visto, um vestido branco é encontrado na água pela manhã. Era de Ida, a jovem muda que perambulava pela cidade e despertava amor e ódio dos moradores. Talvez Ida, a louca, a prostituta, a ovelha negra, seja a alma da pequena cidade.
A cada noite e a cada partida, Joseph se aproxima, e instala-se um misterioso mal-estar entre os amigos. Aos poucos, eles revelam sua relação — mais próxima do que se imaginava — com a desaparecida, cujo passado parecia pesar sobre eles. Como Ida, Joseph estava ali para mostrar o que havia de mais íntimo e secreto em suas vidas. E ninguém poderia imaginar o tamanho e as consequências desses segredos. Bilhar indiscreto deixa mais uma vez em evidência o virtuosismo literário de Quint.
MICHEL QUINT nasceu em 1949, em Pas-de-Calais. Na década de 1970, formou-se em Letras na cidade de Lille. Escreveu o primeiro de seus mais de 20 livros em 1984. Bilhar indiscreto ganhou o Grand Prix de Littérature Policière em 1989. Dele, a Editora Record também publicou Jardins assustadores.​