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Astral: Uma Viagem sem Volta

Sinopse

Poucas coisas costumam me surpreender. Raras são as pessoas que me causam espanto. Mas ao conhecer meu amigo David, percebi que ele era uma dessas raras pessoas que entram em nossas vidas e a transformam de maneira radical. Com uma experiência de vida sem igual, temos a impressão de que ele tem 200 anos, tamanha a rica bagagem que carrega. Ele sabe de tudo um pouco, sobre quase tudo. Confesso que depois de ouvir uma pequena parte de suas “aventuras”, me senti um tanto quanto cética quanto ao seu livro, este inestimável exemplar que, por alguma razão cósmica, chegou às suas mãos. Ninguém podia saber sobre tantos assuntos. Ninguém podia saber tanto sobre assuntos tão dogmáticos. E na minha desconfiança egoística, eu duvidei que o tal manuscrito que ele tivera tanta incerteza em me revelar, poderia ser tão valioso. Mas ele era… extremamente valioso. E eu tive de assumir publicamente que este livro me ensinou mais sobre religiosidade e religiões do que todos os anos que passei estudando, à procura de algo que me dissesse que eu não era a única. Nos anos em que eu me questionei se estava criando meus filhos agnosticamente, acreditando apenas na existência de um Deus, mas sem querer me ligar a nenhuma religião, esse livro seria um bálsamo na minha atribulada vida. Se eu tivesse em mãos esse pequeno relicário, teria ficado ainda mais orgulhosa de meu filho, quando ele, aos dez anos me revelou que era ateu. Sim. Ele era como eu: descrente de religiões, temente a um Deus caridoso que está em todo lugar e que se recusa a ficar trancafiado nos templos magistrais que o ser humano insiste em erguer em Seu nome.