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A.D.J: Assim Disse Jesus

Sinopse

É notório que o homem pós-moderno envida todos os seus esforços para proporcionar a si mesmo a felicidade. E ele trabalha neste sentido, sempre se valendo do princípio de criar um meio exterior que venha a realizar os seus anseios interiores – quer seja através da tecnologia, quer seja através dos relacionamentos pessoais. E assim ele tem empregado todo o seu esforço, o seu conhecimento e todo o seu potencial – sempre visando atendê-lo em sua humanidade. Porém, contrapondo a este princípio humano acerca da busca da felicidade, o cristianismo verdadeiro enxerga na obra de Cristo a existência de outro princípio totalmente oposto ao princípio adotado pelo sistema humano. Jesus começa o seu discurso explicando qual é o segredo para se conseguir a felicidade verdadeira, a realização pessoal perene e o sucesso eficaz. Então, qualquer disseminação acerca da felicidade humana que seja diferente desta que está contida neste discurso de Jesus, ainda que proclamada em seu nome, não é de autoria de Cristo, o fundador do cristianismo. Aliás, é muito salutar comparar esta fórmula de felicidade ensinada por Jesus com as fórmulas de felicidade ensinadas e impostas pelo sistema humano. Lendo obras modais da nossa época que desenvolvem a ciência da auto-ajuda, nota-se que muitos destes autores citam Jesus. E assim o fazem sempre no sentido de elogiar e de extrair lições. Apontam Cristo como Mestre e Sábio, quase sempre para que possam validar as suas argumentações na área da motivação pessoal. Da mesma forma, a maior parte do mercado da literatura evangélica tem usado o nome de Jesus somente para citar frases esparsas do autor, muitas vezes inserindo nelas um significado diferente daquele contigo no texto completo. Este mercado deriva a idéia da obra de Cristo para as técnicas de auto-ajuda. Enunciam Cristo, mas não transmitem a idéia contida na obra de Cristo. Adulteram a sua obra. Tática semelhante também está sendo muito utilizada por grande parte dos dirigentes das diversas entidades cristãs. Se a literatura de auto-ajuda é muito procurada, e se as entidades que a divulga têm maior afluência de pessoas, então, a dedução lógica é que o povo está em crise; está gritando por socorro: a crise humana.