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O amor e uma Mixtape

Sinopse

Ah, o antigo vídeo de ginástica da Jennie Garth, Body in Progress. Algumas noites, você vai até o shopping com seu squeeze, ambos meio cansados, e volta para casa com uma fita de vídeo de ginástica da Jennie Garth – que provavelmente também está enterrada numa dessas caixas. Nós dois nunca jogamos nada fora. Fizemos muitas mixtapes enquanto estivemos juntos. Fitas para pegação, fitas para dançar, fitas para pegar no sono. Fitas para lavar a louça, para levar o cachorro para passear. Guardei todas. Elas estão empilhadas nas minhas prateleiras, transbordando dos armários da cozinha, esparramadas por todo o chão do quarto. Eu nem tenho potes nem panelas na minha cozinha, só aquela boombox velha no balcão, perto da pia. Fitas demais. Conheci Renée em Charlottesville, Virginia, na época que tínhamos 23 anos. Quando o bartender do Eastern Standard colocou para tocar a fita do Radio City, do Big Star, ela foi a única outra pessoa no salão que se empolgou. Então bebemos bourbon e conversamos sobre música. Trocamos histórias sobre as bandas das quais gostávamos e os shows que tínhamos visto. Renée adorava os Replacements e o Alex Chilton e os Meat Puppets. Assim como eu.