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As Metrópoles Regionais e a Cultura

Sinopse

Da Libertação até Maio de 1968, as capitais regionais retomam sua intervenção no campo da cultura. Presa nas obrigações da reconstrução, a intervenção municipal existe. Limitada a alguns setores, ela difere em intensidade de uma cidade para outra. Com as cidades não dispondo dos mesmos trunfos, a retomada é, de fato, mais ou menos rápida. A legitimidade da intervenção cultural pública será cada vez mais evidente à medida que se instala o crescimento. O formidável impulso demográfico, universitário e cultural que se opera no seio da sociedade francesa condiciona a entrada na era da cultura de massa. É nesse contexto que tomam corpo as políticas culturais, ainda muito polarizadas quanto às belas-artes, e que as cidades querem afirmar, pela cultura, sua posição de capital regional. A fundação, em 1959, de um ministério na rua de Valois é um ponto de virada. Sob a direção de André Malraux, ele se estrutura e pretende dar um estímulo. Em que medida ele é responsável pelo desenvolvimento que se inicia no plano local? Através de uma apresentação do funcionamento político municipal, das relações mantidas com o poder central durante a Quarta República e o período Malraux, através do estudo dos setores-chave da intervenção pública, uma avaliação do impacto das políticas nacionais é concebível.